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OpenRAN: por um futuro aberto e interoperável

Em busca do fim da dependência de fornecedores, 94% das operadoras de redes móveis possuem planos de implementar essa arquitetura de rede

Victória Navarro
4 de março de 2022 - 4h00

Com as conexões 5G projetadas para atingir US$ 2 bilhões até 2025, organizações e governos estão cada vez mais preocupados e frustrados com a dependência de fornecedores únicos para a expansão da infraestrutura de telecomunicações e estão se inclinando para um futuro mais aberto e interoperável com a OpenRAN. 

No curto prazo, hardware e software RAN são o maior gasto na arquitetura de rede sem fio, porém, a longo prazo, as recompensas de flexibilidade e inovação superam os investimentos iniciais. O Mobile World Congress (MWC), maior evento móvel do mundo, abordou quais soluções estão disponíveis, a fim de ajudar na implantação da 5G e garantir o futuro da 6G. 

Segundo estudo da Mavenir com a Mobile World Live, cerca de 78% das teles já estão migrando para a nuvem ativa (crédito: Chaosamran Studio/Shutterstock)

Para impulsionar a inovação
A OpenRAN (Radio Access Network, em inglês; Rede de Acesso de Rádio, em português) é uma arquitetura de rede que busca a interoperabilidade via hardware, software e interfaces. A fim de acelerar o tempo de desenvolvimento, reduzir investimentos e fomentar a inovação, é impulsionado pelas teles e fabricantes do setor de telecomunicações. 

A arquitetura é baseada em código aberto, o que permite que programadores, pessoas físicas e empresas contribuam com o desenvolvimento do sistema, e permite a padronização, que impulsiona a inovação. 

A importância da virtualização
Pesquisa realizada pela Mavenir, em parceria com a Mobile World Live, destaca que 94% das operadoras de redes móveis possuem planos de implementar a OpenRAN, dentro dos próximos cinco anos. Cerca de 78% das teles já estão migrando para a nuvem ativa, enquanto 22% estão sendo cautelosas na realização desse movimento. O levantamento considera dados de operadoras de diversos portes, distribuídas pelo mundo, com mais e menos de US$ 10 bilhões em receitas anuais. 

Entre os executivos entrevistados pelo estudo, 98% compreendem a importância da virtualização e estão considerando entrar no universo de arquiteturas abertas ou de abertura de suas redes. Entre os participantes da pesquisa da Mavenir, 44% das operadoras globais estão confiantes quanto à migração de mais funções para a nuvem. 

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