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Criatividade e inovação no mundo pós-GDPR

Como tecnologia e reciprocidade podem encontrar caminhos para somar valor aos clientes, sem violar a privacidade


1 de março de 2019 - 14h27

(Crédito: reprodução/Pexels)

Como sempre, temos falado sobre reciprocidade por aqui na Hands, então nossos olhos estão em busca de como as empresas estão procurando alternativas criativas para entender a privacidade do usuário e devolver com serviços personalizados.

No primeiro MWC, depois da aprovação da GDPR, a privacidade foi um dos temas mais falados nas palestras e nos corredores do congresso. Em um grande estande, por exemplo, uma empresa apresentou um navegador completamente baseado na privacidade. É um browser para o usuário final que não permite, por default, que nenhuma empresa ou site acesse os dados do usuário.

Várias companhias criaram plataformas que permitem o edge computing por parte dos usuários. Ou seja, que os sistemas de inteligência artificial sejam processados diretamente no aparelho ou no chip dos usuários, sem precisar usar a nuvem e compartilhar dados com o servidor.

O reconhecimento facial tem sido muito falado sob a ótica da GDPR. No MWC, empresas demonstraram tecnologias que permitem que essa tecnologia, não exatamente, reconheça todo mundo. O que isso significa? Basicamente que o usuário pode entrar num site, colocar o registro do próprio rosto e pedir para a empresa retirar essa informação dos algoritmos de reconhecimento facial. Funciona como uma política de cookie: pergunta-se antes se a pessoa quer ou não que o rosto seja trackeado. Assim, há um jeito da imagem ser descartada dos registros também.

A grande vantagem do reconhecimento facial como tecnologia é que torna rápido e prático, por exemplo, destravar o acesso a locais como eventos, hospitais e empresas, sem fricção alguma. E há também empresas pensando em alternativas para esse tipo de movimentação sem necessidade de câmeras, apenas o som. Um exemplo é o aplicativo que emite sons inaudíveis ao ouvido humano, mas que as máquinas de identificação conseguem “escutar”. Assim, sem precisar passar pelo reconhecimento facial, a pessoa consegue entrar nesses espaços fechados. Todas essas soluções e esse movimento do mercado só demonstram a força da reciprocidade como caminho para dar valor aos clientes, sem infringir a privacidade.

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