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O 5G e os novos cenários

Muito além da conexão, a nova tecnologia tem potencial para ressignificar o entretenimento, smartphones e até a nossa saúde


28 de fevereiro de 2019 - 15h00

 

(crédito: metamorworks/iStock)

O MWC é sempre marcado pelo encontro de diferentes tribos em busca das últimas novidades em tecnologia mobile e o impacto que elas terão no dia a dia das pessoas, e claro, nos modelos de negócios do futuro. Há sempre assuntos que dominam as discussões, as conversas de bastidores, as especulações da imprensa e o burburinho do público. Este ano, os dois temas principais foram: a evolução do 5G e os celulares dobráveis.

Em relação à nova velocidade de internet móvel, que promete ser 10 vezes mais rápida que o 4G+ (ou 4.5G, como você preferir), será possível realizar o download de 90 músicas no Spotify em 10 segundos, 200 fotos em 30 segundos e 4 episódios da série Game of Thrones em 60 segundos. Trata-se de um cenário que certamente fomentará o surgimento de novos modelos de negócio.

Mais do que ressignificar o mercado do entretenimento, a evolução da tecnologia terá impacto definitivo na geração de conteúdo, no conceito de IoT e na conectividade entre as pessoas. Um mundo em que a cada dia se consome mais e mais tecnologia tem a necessidade real de faixas de frequência menos congestionadas. No entanto, ainda é muito cedo para realmente mensurar quando esses impactos serão sentidos.

Em um primeiro momento, sua aplicação mais óbvia é no mercado de smartphones, mas caminhando pela feira nota-se que isso é só o começo. Com essa nova tecnologia, muitas outras áreas serão impactadas: desde drones até prestação de serviços, economia compartilhada e streaming de vídeos e música.

Fico imaginando como será o consumo de conteúdo em um admirável novo mundo, onde seremos capazes de baixar um filme em segundos, enviar toneladas de informação em um piscar de olhos e levar o gaming a um novo patamar. E mais: um mundo onde AR e VR nos farão viajar sem nem mesmo sair do lugar. As possibilidades são infinitas.

Start up area e saúde

Outra área beneficiada por essa tecnologia é a saúde. Com a evolução dos aparelhos de monitoramento, as pessoas poderão ter em suas casas informações armazenadas e cruzadas por meio de AI, que permitirão diagnósticos mais assertivos e precoces. Em muitos casos, não será mais necessário ficar em hospitais, pois vão existir aparelhos que monitoram os pacientes dentro de suas casas, em tempo real.

Um dos pavilhões mais interessantes da feira é o Start Up Area. Lá encontrei uma variedade de novas ideias e usos de tecnologia que comprovam que o mobile está evoluindo a cada dia. Wearables, roupas, acessórios e outros gadgets que mostram o poder da conectividade em prol da facilidade e da conveniência.

Outra perspectiva

Além da tecnologia, é impossível não comentar sobre a disparidade entre a quantidade de homens e mulheres no MWC. Ao caminhar pela feira você se perde entre ternos escuros, mas no meio desse universo masculino tive um momento de frescor ao participar do Facebook Women’s Leadership Brunch.

Nesse evento, tive a oportunidade de escutar a experiência de duas executivas do grupo (VP of EMEA, Nicola Mendelsohn, e a VP Global Partnerships & Business Development, Marne Levine), que reforçaram como o inconsciente e a sociedade provocam em nós, mulheres, o sentimento de ser menos capazes. Como consequência, terminamos não expondo nossas ideias, e assim, perdemos grandes oportunidades. O mais interessante foi conversar com mulheres nesse grupo que estão se destacando no ambiente de start ups, desenvolvimento e management. E perceber que claramente, e felizmente, esse cenário está mudando.

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