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Localização no mundo digital é bom negócio

Enquanto o e-commerce e o marketing digital ganham força nas estratégias corporativas, a localização ainda é fundamental na vida das pessoas


28 de fevereiro de 2019 - 16h29

(Crédito: Rawpixel.com/Pexels)

Alguns bordões comerciais são difíceis de esquecer. Quem já pesquisou imóveis sabe quais são os 3 grandes argumentos dos corretores: localização, localização e localização. Enquanto o e-commerce e o marketing digital ganham força nas estratégias corporativas, a localização ainda é relevante em diversos aspectos na vida das pessoas.

Primeiro, empresas usam informações baseadas na localização e hábitos dos clientes para suas campanhas. Em seguida, correlacionam os dados de localização com outros dados demográficos e comportamentais para apontar tendências e padrões, segmentar grupos de clientes e fazer campanhas ainda mais assertivas. Por fim, empresas como operadoras de telecomunicações podem não só fazer os passos acima, mas cruzar dados geográficos e comportamentais com informações da sua rede em tempo real.

Com as ferramentas de analytics é possível saber por que o consumidor abre um chamado no suporte e até mesmo se antecipar para evitar que ele faça isso. Além da economia de milhões em eficiência operacional, o poder de retenção e fidelização do cliente é incomparável. O Ericsson Expert Analytics, por exemplo, realiza 90 mil correlações de dados por segundo. Para se ter uma ideia de quanto é isso, o Google faz 40 mil queries em um segundo!! Isso porque hoje ainda pensamos em poucos bilhões de smartphones.

Quando dezenas de bilhões de coisas se conectarem à Internet, haverá centenas de milhares de coisas conectadas por Km2 e saberemos onde cada uma está, o que estão fazendo, quais dados estando coletando e garantiremos que eles estão fazendo o que deveriam fazer.

São cada vez mais comuns os modelos negócios montados sobre dados. Algumas operadoras de telecom já vêm extraindo o valor dos dados como uma fonte secundária de receita. Elas ainda sobrevivem da conectividade e, enquanto não sabem como monetizar dados, vendem insights no atacado e no varejo para outras empresas. As operadoras são as empresas mais bem posicionadas para navegar no mundo do big data, mas ainda estão no início da jornada e precisam se situar em que parte da cadeia de valor vão querer estar.

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