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Dia 1: Quem cria e quem se recria

Com foco em otimização e agilidade, companhias buscam alternativas para se adaptar e crescer dentro do mercado mobile


26 de fevereiro de 2019 - 10h14

(crédito: divulgação)

Resumir o primeiro dia de um evento como o Mobile World Congress é desafiador. Afinal, são 2,3 mil expositores e mais de 100 mil pessoas circulando e discutindo o que importa no mundo Mobile. De bate-pronto, o que chama atenção é o que um dia foi chamado de a “nova economia”. Os aplicativos Mobile de serviço já se estabeleceram ao ponto de criar novas oportunidades para empresas especializadas, quase como uma segunda camada da nova economia.

Há empresas de drone tentando se posicionar para serem alternativas para companhias de delivery. Fabricantes, plataformas de gerenciamento de sistemas , e ainda, soluções de robôs autônomos para as entregas.

Ainda na linha de otimizar o delivery, há no MWC companhias com propostas interessantes para  transformar redes de táxi e de aplicativos de ride hailing em frotas de entrega, alterando as rotas para tornar rápida a logística interna.

O conceito é “simples”: o taxista deixa a mercadoria no porta-mala dele e a entrega quando passar pelo endereço. Por meio de Big Data, essas empresas conseguem entender quais são os lugares que os táxis ou carros da frota passam sempre e qual a frequência em que eles passam, ou seja, entendendo o comportamento dos motoristas, eles conseguem traçar quais são as microrregiões que a nova “frota” de entrega consegue atender.

Outras companhias expostas na MWC estão focadas em otimizar o aluguel de apartamentos dentro de aplicativos de locação de espaços. São executivos que já conseguem olhar as oportunidades de negócios abertas pelo Mobile.

Do outro lado, há também o reposicionamento de empresas grandes que entendem que têm oportunidades no mercado Mobile,investindo nos nichos em que já atuam. É curioso e significativo o exemplo da Garmin: uma empresa historicamente focada em GPS, mas que, agora, se posiciona como “we are not just GPS”.

Isso mostra que a companhia se adaptou à nova realidade e entendeu que é uma empresa de Big Data, com uma série de ativos nesse sentido – inclusive aparelhos e IoT. É uma grande companhia que olha a força que sua marca pode agregar ao mundo de hoje.

O MWC acaba sendo a passarela desse desfile do novo mercado que, agora, já nasce e cresce Mobile.

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