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(Mais que) Mobile World Congress

A maior feira de mobilidade do mundo, que já foi a maior feira de Telecom do mundo, passa por uma nova crise de identidade


25 de fevereiro de 2019 - 16h24

ORAL B apresenta a smart-brush no MWC (Crédito: reprodução/ Léo Xavier)

Afinal, o que é mobile? Aparentemente, mobile é aquilo que se define e delimita por smartphones e operadoras, certo? Errado. Mobile é tudo. Mobile somos nós, as pessoas, que cada vez mais conectadas, constroem novas formas de conexões com marcas, produtos e serviços.

Nos últimos três anos, o Mobile World Congress (MWC) vive em compasso de espera pelas maravilhas de um novo mundo imaginado pelo potencial transformador do 5G. Enquanto isso não acontece, outras paredes vão sendo demolidas.

As empresas mais alinhadas com o novo consumidor (este também cada vez mais smart), perceberam que o smartphone não será mais o protagonista na relação digital entre marcas e pessoas. Em seu lugar surgirá tudo. Sim, tudo. Todas as coisas e produtos conectados.

Não à toa, estão na feira este ano empresas como a ORAL B, que apresenta sua smart-brush, agora empoderada por uma camada de inteligência artificial.

Está também a We, iniciativa da Volkswagen que se propõe a estar em toda jornada daqueles que se locomovem (a carro ou não). E veja, ela está na feira recrutando de maneira efetiva profissionais para reinventar o futuro da mobilidade urbana.

Airbus está aqui. Mercedes também. E como elas, tantas outras que entendem a urgência de virar a esquina dos anos 20 e entrar numa era em que tudo estará virtualmente conectado, provocando uma desintegração do que conhecemos por presença digital. No meio disso tudo, o grande congresso precisa, novamente, se reinventar.

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