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Digital como força motriz para a economia

O avanço do desenvolvimento da TIC e do 5G são os fatores-chaves que suportaram a crise econômica global, debelada pela Covid-19; nuvem pública será fator importante nesse processo

Sergio Damasceno Silva
29 de junho de 2021 - 16h17

Huawei: 5G e TIC movimentarão mais de US$ 3 trilhões até 2025 na economia global (Crédito: Reprodução)

Os dispositivos móveis tornaram-se a tábua de salvação para muitas pessoas no ano passado. O mundo está num ponto crucial em que passa mais tempo no digital. A mobilidade continua sendo um importante motor de desenvolvimento social e de criação de riqueza, mas é hora de acumular os aprendizados adquiridos ao longo de um ano tumultuado e se preparar para o futuro mais conectado. Com base nessas premissas, o painel Connect Impact reuniu agentes da indústria como a CEO e fundadora da TelcoDR, Danielle Royston, e o diretor-executivo de presidente de carrier BG da Huawei, Ryan Ding, para debater a nuvem pública e o 5G.

A pandemia trouxe um novo normal que é a economia digital, afirma Ding. “O digital tem se tornado a força motriz de toda a economia e a infraestrutura da tecnologia da comunicação e informação (TIC), como pedra angular da economia digital, está desempenhando um papel cada vez mais importante nisso. Nesse contexto, o 5G é fator-chave para a economia global. Ding mostrou que, entre este ano e 2025, juntos, TIC e 5G direcionarão o crescimento dessa economia. Esses setores movimentarão recursos de 1 trilhão de euros na Europa, 1,9 trilhão de euros na China e 13 bilhões de euros na Coreia do Sul. São mais de US$ 3,3 trilhões em apenas cinco anos. O executivo lembra que países que lançaram o 5G de forma rápida têm visto seus indicadores econômicos crescerem também rapidamente, como a China, Coreia do Sul, Estados Unidos e partes da Europa.

Se o avanço da TCI e do 5G têm, de alguma forma, feito a “antiga” economia migrar para o modelo da “nova” economia digital, existe uma vertente da indústria que tem apostado muito em edege computing, cloud computing e, finalmente, em nuvem pública, inclusive gratuita. O que deve alavancar ainda mais o desenvolvimento citado pelo executivo da Huawei. “Em cinco anos, tudo vai passar para o teto da nuvem pública. Isso acontecerá antes de Elon Musk colocar as pessoas em Marte. Em 29 de junho de 2007, há exatamente 14 anos atrás, Steve Jobs mudou tudo quando lançou o primeiro iPhone. O iPhone mudou o mundo para sempre, remodelou os vencedores e os perdedores e gerou debates acalorados do tipo que sempre acontece quando uma mega mudança tecnológica chega a uma indústria”, recorda a CEO e fundadora da TelcoDR, Danielle Royston. No caso do iPhone, ela lembra, foram debates polêmicos sobre se a Apple estava tentando se tornar uma operadora. Você deve assinar um acordo exclusivo com a Apple? Se você der à Apple tudo o que eles querem, essas compensações valerão a pena? O iPhone era uma faca de dois gumes, bom e ruim.

Esse debate não foi diferente do debate em torno da mudança para a mais recente troca de massa que vem ao setor agora, compara Danielle. “Algumas pessoas têm dito que a nuvem pública ainda está muito longe. Seu próprio pessoal pode estar dizendo que eu sei que os fornecedores estão dizendo isso, mas a nuvem pública está aqui, agora. isso significa que vocês, como líderes do setor, precisam descobrir o que farão a respeito hoje. A nuvem pública é uma grande ameaça e uma grande vitória. Você precisa equilibrar essas duas coisas em sua cabeça. “Hoje, o debate em torno de se deveríamos ou não ir para a nuvem pública é muito parecido com o debate do iPhone quando se trata de operadoras. Qual é o risco de se amarrar a uma praça pública para permitir que as empresas façam o que quiserem e as compensações de um Capex mais baixo realmente valham a pena? Devemos tomar essa decisão mesmo? Reconheço que pode haver algumas desvantagens, mas, se você abraçar a nuvem pública, existem algumas vantagens realmente enormes e, o mais importante, se você não fizer nada, estará ferrado”, afirma Danielle.

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