Publicidade

Ericsson critica atraso da Europa e planeja conectar o mundo com 5G

Executivo declarou que Estados Unidos e Ásia estão mais avançados no desenvolvimento da nova etapa da rede de conexão

Bárbara Sacchitiello
26 de fevereiro de 2019 - 7h46

Presidente e CEO da Ericsson, Börje Ekholm, apresentou os planos de conexão global de 5G da companhia (crédito: divulgação)

Para a Ericsson, o desenvolvimento do 5G não é apenas uma questão tecnológica, mas um ponto de infraestrutura econômica da Europa e de todo o mundo. Em apresentação realizada para congressistas e jornalistas nesta segunda-feira, 24, o presidente e CEO da companhia, Börje Ekholm, detalhou os planos de lançamento de redes 5G na América do Norte, Europa, Ásia e Austrália.

“Ligaremos o 5G ao redor do mundo em 2019”, prometeu Ekholm, ao anunciar acordos com dez provedores de serviços, de diferentes países, para o projeto, além de outros 42 memorandos de entendimento com outras empresas. De acordo com o CEO da Ericsson, os consumidores e as empresas estão esperando pelo 5G. “Um terço dos usuários de smartphones em todo o mundo mudará imediatamente ou dentro de seis meses para um provedor de serviços que conecta o 5G”.

O executivo também fez algumas críticas a alguns fatores regulatórios e legais que, segundo ele, fazem com que a Europa esteja atrasada na preparação para o 5G em comparação com os Estados Unidos e a Ásia. O executivo citou, por exemplo, o fato de o continente europeu ainda ter uma taxa de penetração do 4G entre 60% e 65%, enquanto a fatia chega a 90% ou 95% na América do Norte e em alguns países asiáticos. “Não é surpresa que as novas empresas digitais e as gigantes que estão no setor sejam, em sua maioria, chinesas ou norte-americanas”, disse o CEO da Ericsson.

Publicidade

Compartilhe

Patrocínio