Smart City: em breve, uma bem perto de você
As chamadas cidades inteligentes estão começando a ser construídas em pequenos pedaços de hardwares, softwares e equipamentos de infra-estrutura pelas grandes corporações de tecnologia do mundo
As chamadas cidades inteligentes estão começando a ser construídas em pequenos pedaços de hardwares, softwares e equipamentos de infra-estrutura pelas grandes corporações de tecnologia do mundo
Pyr Marcondes
27 de fevereiro de 2018 - 11h10
Enquanto o 5G e a Internet de todas as coisas e as roupinhas integralmente conectadas não chegam de verdade, começamos a vislumbrar como serão as cidades em que tudo estará, de alguma forma, conectado. Inclusive você, sua empresa, o jeito de fazermos negócios e a forma como viveremos nossa vida urbana.
Todo ano, de alguns anos para cá, no MWC, há um cantinho muito especial no evento, localizado no Hall 4 (são 8 Halls ao todo, tendo cada um deles alguns auditórios) que é sempre destinado as experiências em andamento rumo a cidade conectada. Este ano ele se chama Innovation City 2018.
São 7 stands de companhias como Cisco, Huawei, Alibaba, Sierra Wireless, Korea Telecom, Google, Turkcell, portanto, algumas líderes de ponta que conhecemos mais e outras que não temos noção que existem, mostrando um pouco de cada pedaço das novas cidades, mas que invade também o campo e as coisas da internet das coisas.
A Huawei, que lançou aqui o primeiro chip 5G da história, apresenta um set de infra-estrutura conectada para as empresas nas grandes cidades, que promete conectar a fábrica, toda a logística e as lojas tudo num sistema integrado na plataforma 5G, incluindo aí nuvem e conexão web.
A companhia também exibe com destaque o seu drone-taxi, que anda já voando pelos céus de Dubai.
A Sierra Wireless mostra como o campo, as indústrias e a aviação poderão estar conectadas a plataformas de alta velocidade e complexamente inteligentes, que automatizarão partes relevantes das atividades de produção de bens, da colheita e manejo de culturas agrícolas (que eles chamam de smart agriculture), além de voos cada vez mais controlados por máquinas conectadas.
Os serviços púbicos de zeladoria e vigilância das cidades serão dotados em breve de funcionalidades de monitoramento com câmeras espalhadas pelas zonas urbanas, incluindo aí as de maior risco de crimes e assaltos ou de grandes congestionamentos de tráfego. Esses serviços otimizarão o atendimento a situações críticas que impliquem na necessidade de policiamento, patrulhamento ou atendimentos médicos de urgência.
A Korea Telecom mostra como serão as Olimpíadas Conectadas da Rússia, com aparelhos e softwares de acompanhamento dos acontecimentos dentro e fora dos estádios. A empresa aposta ainda no que por aqui se chama de a 4ª. revolução industrial, que são exatamente todos esses aparatos e recursos integrados em nuvem e anabolizados pela velocidade e inteligência do 5G a serviço da alta performance das indústrias em geral.
A Cisco, que temos acompanhado como possivelmente a líder nas descobertas e avanços na área da Internet das Coisas, mostra em seu estande exatamente uma série de devices que em breve estarão prontos para estarem conectados e nos oferecendo informação e serviços a qualquer hora, em todo lugar.
O olhar da Cisco é na construção de uma plataforma global de IoT, tudo integrado.
A pegada do Allibaba, como poderíamos esperar, é na conexão 5G do varejo, tornando lojas físicas em lojas inteligentes, como a da Amazon Go.
Nossas cidades, portanto, terão em breve bem mais do que sinais sincronizados em onda verde. Seremos impactados por avanços nas áreas de infra-estrutura urbana e de serviços metropolitanos que jamais imaginamos. Mas que, em breve, estarão ali na nossa esquina.
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