Meio&Mensagem

1 de março de 2017 - 8h00

Já se foi o tempo em que todos se encantavam no MWC ao ver o novo modelo de celular do fabricante A ou B. Os smartphones caminham no sentido de perder o protagonismo como equipamentos que representam a indústria mobile. Ainda bem que o evento mobile não conta apenas com representantes operadoras de telefonia, fabricantes de celular ou equipamentos de infraestrutura.

Empresas como Ford, GM, Accenture, McKinsey, Netflix, Mastercard e Johnson & Johnson estão por aqui participando ativamente nas discussões sobre aplicações e equipamentos. Neste ano, estamos presenciando a demonstração de que mobilidade é um conceito que envolve pessoas, negócios e data analytics para tornar a vida mais prática e simples. Tudo intermediado por relações “pessoas > máquina” ou “máquina > máquina”.

Na feira da mobilidade do futuro, chamam a atenção aqueles aparelhos que captam informações, processam dados, transmitem pela rede das operadoras móveis e entregam valor para pessoas ou empresas. São aparelhos, de todos os tipos, que nos dão uma pincelada do que será a indústria mobile do futuro. Cito alguns exemplos abaixo:

1. Drones para monitoramento de colheitas.
2. Alarmes de incêndio que alertam bombeiros sobre incidentes.
3. Paineis de media OOH que personalizam campanhas para você que acaba de chegar ao ponto do ônibus.
4. Medidores de pressão que avisam o seu médico em caso de problemas.

Por hora, são uma infinidade de bugigangas tentando se conectar para encontrar um sentido de existência. Isto sinaliza um futuro divertido e desafiador para as empresas. Explorar o uso destes aparelhos será um exercício prazeroso para todos que têm a missão construir marcas e negócios mais inteligentes.

Drone para indústria agrícola. Foto: Reprodução