Eu e os robôs
Embora não sejam tão diferentes daqueles robôs que víamos ao final dos anos 80, o diferencial hoje é a capacidade de resposta e conexão com múltiplos outros robôs, coisas, produtos e serviços
Embora não sejam tão diferentes daqueles robôs que víamos ao final dos anos 80, o diferencial hoje é a capacidade de resposta e conexão com múltiplos outros robôs, coisas, produtos e serviços
28 de fevereiro de 2017 - 8h01
Era 1991 e eu era um dos calouros de Eletrônica na Escola Federal de São Paulo. Assim como a maioria dos meus colegas de classe, meu sonho era cursar Engenharia Mecatrônica na USP. Não recordo exatamente os porquês, mas o fato é que optei por prestar Publicidade e Propaganda na mesma USP.
Em 2017, estou no MWC e algo me chama a atenção: robôs, robôs e mais robôs, seja em stands de fabricantes, operadoras ou companhias de tecnologia, o fato é que eles são uma das vedetes do show. Curioso foi notar que os robôs com que sonhava no meu curso na Federal pouco evoluíram esteticamente e ainda se assemelham àqueles que víamos no final dos anos 80 e começo dos 90, quando o tema era a inovação vinda do Japão. A grande diferença, mais de 25 anos depois, é a capacidade de resposta e conexão com múltiplos outros robôs, coisas, produtos e serviços. Daí o porquê de serem um dos protagonistas da maior feira de mobilidade do planeta.
Tudo isso é possível graças ao 5G e sua promessa de conexão ubíqua. Com o 5G, teremos enfim pavimentado o caminho para a Internet das Coisas (IoT). Esta é, sem dúvida, a grande mensagem do MWC: o 5G irá redefinir tudo o que compreendemos sobre conectividade e mobilidade.
Teremos cinco anos absolutamente fascinantes pela frente. Vem 5G!
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