Meio&Mensagem

24 de fevereiro de 2017 - 18h12

Foto: Reprodução

Observando as grandes movimentações e fusões no mercado de mídia, plataformas e telecom ao longo dos últimos meses, minha expectativa para a MWC é ver na prática como o mercado de advertising e operadoras unirão forças para potencializar o consumo de publicidade, através de seus próprios conteúdos, mídias e canais de distribuição. Espero conhecer possibilidades sobre a construção serviços de vídeo e comunicação diferenciados, tanto de TV como OTT, através da internet provida diretamente nos dispositivos dos seus usuários.

É uma tentativa que as operadoras encontraram de correr atrás do tempo perdido. Já não são mais as soberanas e detentoras e estão vendo cada vez mais seus ativos se desvalorizando por um mercado cada vez mais disruptivo e consumidora de conteúdo, serviços e publicidade ao seu modo, ou seja, onde e quando o usuário quiser e sem necessidade de outros intermediários/revendedores.

Saindo um pouco dos fornecedores/provedores de conteúdo e serviços e olhando para quem irá fornecer a publicidade, outro ponto que me interessa em ver novidades é o mercado de mídia programática, geolocalização e behavior (app e web). Três características que estão diretamente ligadas aos usuários de mobile e que ditarão a maneira de se oferecer e consumir publicidade certa para a pessoa certa, no local certo, no momento certo, através do mapeamento do seu comportamento, gerando assim uma assertividade maior na comunicação. Como podemos melhorar e ampliar a experiência do usuário impactado por este tipo de publicidade mais assertiva? Quem conseguir captar esta tendência, sairá na frente promovendo estreitamento do relacionamento da publicidade com o consumidor.