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Das geladeiras inteligentes aos smartphones

Tecnologias passaram adotar a rapidez da troca de conteúdo por meio do 5G, o que é fundamental para essa nova era


9 de março de 2018 - 11h55

Para fechar as impressões sobre o maior evento de mobile do mundo, o Mobile World Congress, trago verdades sobre o 5G. Sem dúvida um dos maiores destaques do evento, o 5G não é só um aumento de velocidade, e sim, é um passo de extrema importância para a próxima era de devices conectados. Com o 5G podemos finalmente aceitar o IoT (Internet of Things) como real possibilidade em nosso dia a dia; assim como ele valida também a Inteligência Artificial, as casas conectadas e a Realidade Virtual. Agora sim, com 5G tudo é possível.

No MWC vimos claro, as famosas geladeiras conectadas e com grandes displays de LCD – aquelas que serão responsáveis pelas compras da casa. A rapidez da troca de conteúdo está muito superior com o 5G, o que é fundamental para essa nova era. Imagine, por exemplo, um carro conectado que ao receber informações de um obstáculo à frente, vai precisar processar isso e trocar informações de forma rápida e consistente para detectar a próxima ação.

Falando em carros conectados ou autônomos, no MWC tivemos diversas soluções:

– Trânsito organizado e mais seguro: a Qualcomm trouxe uma simulação de como atuariam os carros conectados que, além das diversas possibilidades, poderiam comunicar-se entre eles para evitar acidentes e criar uma organização no trânsito.

– Rota limpa: a ZTE também trouxe sua solução para carros conectados, com uma plataforma de realidade virtual, que mostra também a troca de informações entre carros, obstáculos e vias para projetar a melhor rota.

– Dupla carro e smartphone: a BWM explorou mais essa integração entre carros e smartphone, com a possibilidade de trancar ou ligar o carro via aplicativo podendo ter até “5 cópias” digitais da chave em diferentes devices. Além disso, tinham na área aberta do evento um modelo i3 com direção autônoma e que dava uma pequena volta com os participantes.

– Intel, Seat, Toyota e outras marcas também apresentaram soluções semelhantes.

Por fim, mas não menos importante, as estrelas da nossa geração, os smartphones.

– Aqui fica fácil, percebemos claramente que muitos querem ser a Apple e que outras tentam seguir por um caminho diferente. Por exemplo, as chinesas Oukitel, Leagoo e Blackview seguiram uma linha muito semelhante à do iPhone X, mas com preços na faixa de 150 USD.

– Todos os principais celulares seguem a tendência de aproveitamento máximo da tela e algumas com uso descarado de um notch (aquela franja superior do iphone X)

– Samsung lançou o S9, uma evolução do S8, com design muito parecido, corrigindo alguns pontos como por exemplo a posição do leitor de digitais, melhorias na câmera e performance.

– LG focou na qualidade da foto em ambientes escuros em seu principal novo smartphone, o V30s ThinQ.

– Zenfone 5: copiaram descaradamente a Apple, tanto que podem ser chamados de iPhone X dos Androids. Trazem hardware potente e um notch menor que o do iphone – detalhe que fizeram questão de frisar.

– Sony: linha Xperia é uma das poucas a não inovar muito no visual e ainda manter as bordas superiores e inferiores bem altas.

– Nokia: tinham um estande bem interessante. Além de um novo flagship – Nokia 8 Sirocco – que foca no uso com uma mão só, ou seja, um smartphone que não é tão grande como dita a tendência atual, apostaram também no re-lançamento dos clássicos como o Nokia 8110 também conhecido como bananinha pela cor dele – o smartphone que o personagem Neo usou no primeiro filme do Matrix!

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