Meio&Mensagem

Pyr Marcondes
27 de fevereiro de 2018 - 10h57

(Crédito: reprodução – Pexels)

O SMS, ou Short Message Service, é ainda responsável pela interação de bilhões de consumidores com marcas e empresas em todo o mundo. Mas como comentou Ann Cook, Diretora de Interatividade da broadcast ITV inglesa, no painel Digital Transformation 2.0 for the Consumer, no MWC hoje pela manha, “RCS é a TV em preto e branco. RCS é a chegada da TV a cores na conversação por mensagens no mundo das marcas”.

RCS é Rich Communication Services e, assim como o SMS, é um protocolo da indústria mobile que permite a troca de mensagens entre usuários das operadoras. Só que agora enriquecidas por videos, audio e imagens, além de uma ainda mais parruda base de captação de dados na nuvem sobre todas essas conversações. É uma plataforma de mensagens multimídia, que coloca um novo patamar de interatividade e de capacidade de engajamento muito mais poderosa a serviço do varejo, e-commerce e do marketing.

Estamos falando do “conversational commerce” ou do “conversational marketing”. Instâncias ainda jovens da interatividade digital móvel.

O RCS começa sua jornada ainda em fase de experimentação, mas tem já o apoio de um player poderoso, o Google, que busca ocupar maior espaço num ambiente em que o Facebook tem dominância com suas plataformas de Messaging e o WhatsApp.

Em verdade, o RCS fez sua estréia teórica há mais de um ano, mas neste MWC o pool de operadoras arregimentado pelo Google, entre elas Orange e Vodafone, entre outras, deu seu recado de que estão vivos e atuantes.

No evento, o Google mostrou que está forte no jogo oferecendo infra-estrutura tecnológica para suportar empresas e carriers, na busca de otimização no uso e difusão da plataforma junto aos seus bilhões de usuários no mundo.

Para isso usará toda sua base Android e sua rede de dados na nuvem, tornando-se assim num player de operação no ecossistema da indústria mobile de mensagens corporativas.

Novos capítulos no seu celular Android nos próximos meses.